Publicado por Redação em Última Edição - 05/07/2022 às 15:49:16
Grupos de oração organizados intercedem pelo 21º Concílio Geral
Pastora Laura Rocha Costa Valentim conduz momento de intercessão durante o #21CG. Foto: Rodrigo de Britos
Sara de Paula
Em julho de 2020 foi dado início ao Grupo de Trabalho (GT) de Intercessão para o 21º Concílio Geral. Foram dois anos de intenso trabalho reunindo e organizando grupos de oração por todo o país. Nos últimos 40 dias que precederam o Concílio, o chamado foi para um tempo de jejum e oração. Já nos sete dias antes do Concílio, o GT convidou a Igreja para a semana de jejum e oração nacional pelo #21CG.
Nos dois primeiros dias do Concilio Geral, a conhecida frase “oração está sempre em ordem”, foi retomada no Concílio Geral pelo Bispo Luiz Vergílio Batista da Rosa. “Tudo precisamos submeter a oração. Precisamos da direção da Pai”.
Em um Concílio que se iniciou sob grandes tensões, a oração foi lembrada em todo o tempo. “Toda semana tínhamos jejum e oração [...] Foram dois anos intensos. Todo território nacional orou sem cessar (pelo Concílio Geral) nos últimos dois anos”, disse a Pastora Mary Sol Marques Pinilla, que representa o GT de Intercessão na 1ª Região Eclesiástica. “Só no meu distrito, temos 27 torres de oração, orando 24 horas”.
O coordenador do GT, Pastor Ramilson Pereira da Cruz, da 8ª Região Eclesiástica, contou como o grupo se organizou para atuar inclusive durante o conclave. “Nós, representantes de cada Região, nos reunimos esporadicamente para ter uma live de oração e meditando na palavra em prol do 21º Concílio”, disse o pastor, apontando também a criação de Grupos de Trabalho distritais.
Um momento memorável do segundo dia do conclave, foi a oração convocado pela Pastora Laura Rocha Costa Valentim, antes de que as lideranças se reunissem para formular uma proposta conciliatória para um assunto discutido por horas, a respeito da primeira sessão do #21CG. “Pecamos como igreja. Perdoa-nos como Igreja”, orou a pastora. Sobre a motivação para a intercessão, Laura contou que sentiu uma orientação específica do Espírito Santo naquele momento.
“Havia uma tensão não só emocional, mas uma tensão espiritual”, contou a intercessora, compartilhando ainda que enquanto acontecia o debate, ela começou a orar, e o Espírito lhe deu a direção de que observasse e se inscrevesse entre os últimos inscritos para orar por um movimento de perdão. Laura foi a última inscrita, e orou com a comunidade por contrição e perdão. “Esse foi o meu sentimento quando eu fui lá para frente, de dizer que eu sou Igreja, de que eu estou em pecado, então sou eu que tenho que me colocar como alguém que vai pedir perdão”, finalizou.
Os movimentos e manifestações de pedidos de momento de oração coordenadas pelo GT, seguem durante todo o período do 21º Concílio Geral.