Publicado por Redação em Notícia, Internacional - 13/10/2016 às 16:10:38
Dignidade humana é prioridade para o novo secretário-geral da ONU, eleito hoje
António Guterres em sua chegada à Assembleia Geral da ONU. Foto: ONU/Eskinder Debebe
O novo presidente da ONU foi eleito hoje (13) por aclamação durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) por representantes de 193 países-membros presentes na cerimônia. O português António Guterres será secretário-geral da ONU a partir de 1° de janeiro de 2017 e fica no cargo pelo período de cinco anos. O engenheiro português disse aceitar o cargo com gratidão e humildade, depois do anúncio feito pelo presidente da Assembleia Geral, Peter Thomson, antes do primeiro discurso do novo secretário.
O líder eleito afirmou que vivemos problemas dramáticos de um mundo complexo, mas garantiu que a dignidade humana será uma das prioridades do seu trabalho enquanto chefe das Nações Unidas. Outro ponto destacado pelo novo secretário-geral é que o mundo pode "encontrar-se e construir a paz, com determinação, criatividade, solidariedade e compaixão".
Antonio é ex-primeiro-ministro de Portugal, ex-chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e com essa experiência ressaltou pontos importantes com os quais trabalhará: a igualdade de gênero; a proteção e a autonomia das mulheres e das meninas; a diversidade, que segundo ele deve unir povos e não afastá-los; e a "diplomacia para a paz".
Ban Ki-moon, atual secretário-geral da organização, afirma que Guterres é mais conhecido onde realmente importa: na linha de frente de conflitos armados e do sofrimento humano.
Levando a experiência obtida na Acnur, Guterres deverá enfrentar um momento de confrontos internacionais que conduzem uma das maiores crises migratórias na Europa.
Acesse o site da UMCOR e confira como a organização internacional da Igreja Metodista para auxílio em situações de emergência, tem trabalhado para arrecadar socorro humanitário em diversos partes do mundo em busca de amenizar a crise humanitária vivida em diversos países.
Redação EC com informações da ONU Brasil