Publicado por Redação em Notícia, Política, Nacional, Banner - 19/05/2017 às 10:26:20

Crise política no Brasil paralisa Reforma da Previdência

(Brasília - DF, 18/05/2017) Pronunciamento do Presidente da República, Michel Temer, à imprensa. Foto: Beto Barata/PR
(Brasília - DF, 18/05/2017) Pronunciamento do Presidente da República, Michel Temer, à imprensa. Foto: Beto Barata/PR



Milhares de pessoas se reuniram na noite desta quinta-feira (18) em diversas cidades do Brasil para protestarem contra a permanência de Michel Temer na Presidência. Os atos, que já foram registrados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Goiânia, têm como objetivo pedir a renúncia do chefe de Estado e a realização de eleições diretas após a divulgação de um áudio da conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista, dono da JBS.

Na gravação, Temer estaria pedindo para Batista manter pagamentos ao ex-deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba, em troca de seu silêncio. A gravação de quase 40 minutos foi divulgada pelo ministro Edson Fachin, após o peemedebista ter pedido para ter acesso a seu conteúdo. No minuto nove, Joesley menciona o nome do deputado cassado Eduardo Cunha, preso desde o fim do ano passado, e diz que, "dentro do possível", fez "o máximo que deu ali". Diante das denúncias, Michel Temer afirmou em seu pronunciamento que não haverá renúncia.

A crise política fez com que as Reformas da Previdência e Trabalhista, fossem paralisadas. O relator, Arthur Maia (PPS-BA), emitiu nota informando que no momento não há espaço para avançar no debate sobre o tema. "Certamente, não há espaço para avançarmos com a reforma da Previdência no Congresso Nacional nessas circunstâncias. É hora de arrumar a casa, esclarecer fatos obscuros, responder com verdade a todas as dúvidas do povo brasileiro, punindo quem quer que seja, mostrando que vivemos em um país em que a lei vale para todos", acrescenta o deputado. A Igreja Metodista no Brasil se posiciona contra a Reforma da Previdência, por meio de manifesto emitido em março, publicado em seu site oficial. Além disso, a organização assina em conjunto com Igrejas Evangélicas Históricas, outro manifesto onde pontuam problemas da reforma previdenciária.

Redação EC
Com informações de ANSA Brasil

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