Publicado por José Geraldo Magalhães em Última Edição - 09/07/2022 às 10:29:33

21CG aprova reconfiguração dos Campos Missionários Nacionais

Pessoa de Referência da Câmara Nacional de Expssão Missionária foi o relator do Grupo de Trabalho. Foto: Rodrigo de Britos

Pr. José Geraldo Magalhães

O Grupo de Trabalho designado pelo 21º Concílio Geral da Igreja  Metodista para trabalhar a reestruturação dos Campos Missionários Nacionais, apresentaram uma harmonização da matéria. O pastor Paulo Pontes, pessoa de referência da Câmera Nacional de Expansão Missionária, foi o relator da proposta. Após alguns debates e esclarecimento a proposta foi colocada em votação por aclamação e aprovada por unanimidade.

O relator, pastor Paulo Pontes leu a proposta antes dos debates.

"Coniderando à aprovação das propostas de autonomia da Região Missionária da Amazônia e reestrutração para o avanço missionário da Região Missionária do Nordeste (Remne) pelo 21º Concílio Geral e que os campos criados ficaram definodos como:

  1. Campo 1: Acre
  2. Campo 2: Amapá
  3. Campo 3: Ceará, Maranhão e Piauí
  4. Campo 4: Paraíba e Rio Grande de Norte
  5. Campo 5: Roraima
  1. Que esse Concilio Geral tem tido grande ênfase missionária;
  1. Que envolver-se com a expansão missionária é motivo de alegria e satisfação para todos as pessoas envolvidas e que a igreja cumpre sua vocação através do  engajamento na missão", .

Dito isso, o Grupo de Trabalho propôs o seguinte:

Aspectos de Pastoreio e Supervisão

  1. Que Colégio Episcopal e COGEAM definam Regiões Eclesiásticas (“Regiões Mães”), ouvindo o Superintendente Missionário, para assumir a responsabilidade da supervisão e pastoreio para o desenvolvimento e expansão de cada Campo Missionário Nacional;
  1. Que o/a Bispo/a da Região “Mãe” possa pastorear, mentorear e assessorar o/a Superintendente Missionário orientando-o em suas demandas e apoiando no trabalho com obreiros/as e igrejas daquele Campo Missionário;
  1. Que as Regiões “Mães” desenvolvam ações de apoio aos Campos Missionários Nacionais por meio das ações de:
  1. Orar: desenvolvendo ações de intercessão e suporte espiritual para os Campos Missionários Nacionais.
  1. Ir (Presença): desenvolvendo ações em conjunto (acampamentos, retiros, conferências e outras), onde pastores/as, lideranças e ministérios regionais, irmãos e irmãs, distritos, igrejas da Região “Mãe” e os Campos Missionários possam encorajar-se mutuamente.
  1. Contribuir: desenvolvendo conexão entre igrejas locais (igrejas “mães”) e projetos de plantação e revitalização de igrejas nos Campos Missionários, estimulando parcerias de tempo significativo;
  1. Que a Região “Mãe”, através de sua COREAM e Ministério de Ação Episcopal possa acompanhar o avanço missionário naquele Campo Missionário;

Aspectos de Representatividade

  1. Que a Região “Mãe”, através do/a Bispo/a e demais eleitos/as para esse fim, represente o Campo Missionário Nacional nos órgãos colegiados da Igreja Metodista (COGEAM, Colégio Episcopal e CGCJ);
  1. Que o Campo Missionário Nacional tenha representatividade no Concilio Regional, enviando representantes com direito a voz e Concilio Geral, enviando representantes com direito a voz e voto através do/a Superintendente Missionário/a e um/a leigo.  Além disso, que tenha a oportunidade de apresentar o Relatório do Avanço Missionário no período eclesiástico a partir do Planejamento Estratégico;

XI – Um/a delegado leigo/a e um/a clérigo de cada Campo Missionário Nacional.

Incluir no Art. 105.

  1. Que seja garantido assento nos departamentos nacionais e grupos societários, sempre que possível.

Debates - Pr. Ronan Boechat, parabenizou o grupo pela proposta, e apontou. "Queria que as regiões eclesiásticas já saíssem daqui com uma data definida para assumir esses camos, a segunda é que as regiões possam fazer parcerias uma com as outras", destacou.

Alcinara Bernardino de Souza Jadão, de Marabá, solicitou que a proposta fosse compartilhado com a delegação da Rema. "Adote uma igreja e um missionário deste. O Nordeste pelo que eu vi estão precisando bastante. Gostaria que saíssemos daqui que as igrejas adotassem uma igreja desses campo missinários", rnfatizou.

O pastor Emanuel Bezerra esclareceu que são dois Campos no Nordeste. "O pensamento aqui é de dinanmismo. Queremos dinamizar melhor a missão. O segundo pensamento é buscar parcerias. Quando falamos de regiões missionárias, temos que aprender a trabalhar o aprendizado mútuo. Nessa perspectiva ganhamos no diálogo e eliminamos um processo histórico que só queremos receber e não de resultados. Nesse diálogo e construção, precisamos pensar a partir desse plano que entendemos que vai dar dinamismo para a missão e vamos continuar a missão", disse.

Houve também a preocupação de onde os membros das igrejas locais serão arrolados/as. O questionamento foi do pastor Edinei Berteli. "Quero fazer um adendo ao grupo. A proposta diz que o rol de membros, não tem direito a voto na região mãe, mas no Concílio Geral tem direito a voto, ou seja, serão 4 delegados a mais no geral. Meu adendo é que o Rol do Campo Missionário possa fazer parte dos Concílio Regionais também", argumentou. O adendo foi aceito pelo plenário e depois de outros falas, o pastor Edinei Berteli retirou a proposta.

O pastor Eduardo Seixas Junior da 3ª Região, fez uma proposta de encaminhamentos. "A proposta pode ser encaminhamento nas diretrizes sobre Rol e no documento contemplemos todas as questões que são diretrizes e informatimas", disse.

Um dos membros da delegação da 6ª Regiçao Eclesiástica, Eni Domingues, disse em nome da delegação que a região já vai adotar um campo. "Estamos levando para o nosso Concílio Regional,que acontece em novembro, uma proposta para adotar um campo missionário", disse que foi aplaudido de pé.

Jamile Guimarães (foto à esquerda) destacou a importância e seriedade das regiões adotarem, de fato, os campos missinários. "As igrejas que estão nos campos missionárias, são igrejas autônomas, mas uma autonomia muito frágil. Eu disse que muitas igrejas estavam na UTI e agora vocês acabaram de levá-las par aa enfermeiraria e eu quero em breve que esssas igrejas recebam altas", disse Jamile emocionada.

Já a bispa bispa Marisa de Freitas Ferreira disse que as Regiões Eclesiásticas procurem ouvir o que já está sendo feito lá para que não cheguem querendo ensinar. Se queremos fazer missão, não cheguem querendo ensinar, pode até ser que não fizemos por não ser ouvido, mas é preciso considerar o que se já tem feito", destacou a bispa Marisa de Freitas Ferreira.

O pastor da Rema, Deonísio Agnelo dos Santos, chamou à atenção antes de inciar as parcerias "É preciso fazer uma análise da conjuntura do perfil missionário, como vive esse povo, como sobrevive, q=o que já se tem, como está o Rol. Sabemos que o rol não é real. Precisamos fazer com transparência. Quando vão pessoas de outras regiões, é preciso considerar o que já temos, para que possamos fazer uma transição bacana. Os campos que estão lá é da Igreja Metodista no Brasil. Olhem por Roraima, lá tem um povo que é metodista", destacou. 

Na mesma posição, a delegada da Remne, Andressa Rélica Ramos, concordou com a fala da bispa Marisa e do pastor Dinísio. "Em sintonia com a fala da bispa e do pastor, missão é diferente de colonização. Quando os portugueses chegaram no Brasil, massacraram nossa cultura e temos o que temos. Não estiu falando que é bom ou ruim. A câmera de Expansão Missionária tem nos dado todo apoio que precisamos", enfatizou Andressa.

Após os debates, o bispo presidente, colocou a proposta em votação por aclamação que foi aprovada com louvor, deixando a proposta 006 que tratava da autonomia das regiões missionárias prejudicada.


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